quarta-feira, 29 de março de 2017

Poesia na trincheira!


Poesia na trincheira!

Poesia para combatentes,
sem enfeites ou presentes!
Vês e sente...
Não há dormentes...

Não deixaria que me tirasse minha espada!
Caso contrário, morreria!
Não você, mas eu... Quem diria!
Feito para isso, para os tiros
porque sou homem e insisto!


Na lança me debruço,
com escudo me aprumo!
Ouvidos atentos...
Com opções para atacar
procuro esperar o tempo para flexar
o peito do inimigo!
É de se esperar!
Estou aqui para lutar!

Sei o que sei.
O que não sei, não sei!
Sem titubear, sei que do alto vem minha força!
Senhor dos Exércitos,
enquanto não vem o refrigério prometido,
insisto, me duplique os motivos
para continuar contra os espíritos malditos!

Sei quem é meu inimigo!

Se é batalha, que seja batalha!
Se é sangue, que seja sangue!

Armas do crente:

Amor sacrificial, oração intercessória e leitura da Palavra!

Oh Deus!

Sem presumir que isso possa vir de mim...
Sem presumir que em mim exista força!

O segunda vinda!
Segunda vinda bendita!
Venha Jesus, minha vida espera a tua vinda!
Persevera-me Jesus!
Senhor Jesus!

(Gabriel Monteiro)