domingo, 12 de setembro de 2021

O primeiro dia da esperança

 


Pensamento positivo?

Exclusão do pessimismo?

Crer no impossível?

Sim, acredito serem facetas da esperança.


No entanto, caro mano

de qual esperança você espera?

Eu sinceramente espero

não ser clichê

"dos dias melhores virão."


Vou esperançando

destronar minhas esperanças egoístas

centradas no ego, consumismo e materialismo...

Assim, em esperança

espero um bem melhor,

a esperança de do bom pai,

bom marido, bom homem,

de valores inegociáveis.

Eu espero ser um cidadão digno.


Essa espera clama auxílio de D-us

esperançando a chamada divina,

o suporte do bom Eterno

na esperança de dias melhores,

no aguardo de bons momentos,

dos tempos de paz!


A esperança exige o surpreendente,

o inédito, a aparição do incrível

num cenário difícil,

numa encruzilhada inevitável,

no panorama da disseminação malvada.

A esperança é o herói

que ansiamos nos dias cinzas.


A esperança está em nossos quartos,

em quartos de segundos

ou em horas de segundos.

Ela está lá, 

sua companheira;

está sozinha,

você é a companhia dela.


Ela está em pontos pouco iluminados,

nas casas comuns,

imersa nos problemas sociais,

e, por vezes,

alocada num cérebro sozinho,

ressuscitado pelo descortinamento da luz divina.


E quando os problemas sufocam?

Perdoe-me, mas minha esperança

é desenhada pelo ineditismo, pela transcendentalidade 

e pela fé.


É o cenário da esperança,

é o contexto da luta, da guerra, da confusão...

Esperança...


Preciso dela nos meus abismos,

nos sombrios e sombras,

sobre minha essência

como presente de D-us.


Aqui está o absurdo da esperança;

ela não existe para a luz,

mas sim  para o panorama escuro,

para a neblina...


Esperança, precisamos dela.

Na angustiante desesperança

caímos em fatídicos pensamentos

de desânimos...

É verdade...


No entanto...

(Suspiro, Respiração)

Elevo os meus olhos

e...

diante de mim...


...

...

...

...


Esperança...


...

...

...

...


Que lindos oceanos azuis.

E, veja, olhe essas lindíssimas campinas!

Que magníficos céus

e veja este céu dos céus!


Nunca admirei nada tão lindo!

Que bom sentimento

e que momento vivo!


Que olhos brilhantes,

que leveza contagiante...

pousa um passarinho nos meus ombros!


Devo estar louco,

inebriado de alegria, de indizível felicidade...

É ótimo estar no palácio do Rei,

do Soberano!


A voz da doçura

é o fogaréu de paz

que visita a mim...


É verdade? Um dia vivi na caverna?

Em dias de guerra?

Em tempos de vírus?

Nunca imaginei que

estivesse em tamanha desolação.

A esperança me conduziu...

O presente D'Ele.


O caos e maldade

foram sepultados...

Lançados no mar do esquecimento...

A morte morreu...

A vida vive!!

Vida eterna!


(Gabriel Monteiro)


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