Pensamento positivo?
Exclusão do pessimismo?
Crer no impossível?
Sim, acredito serem facetas da esperança.
No entanto, caro mano
de qual esperança você espera?
Eu sinceramente espero
não ser clichê
"dos dias melhores virão."
Vou esperançando
destronar minhas esperanças egoístas
centradas no ego, consumismo e materialismo...
Assim, em esperança
espero um bem melhor,
a esperança de do bom pai,
bom marido, bom homem,
de valores inegociáveis.
Eu espero ser um cidadão digno.
Essa espera clama auxílio de D-us
esperançando a chamada divina,
o suporte do bom Eterno
na esperança de dias melhores,
no aguardo de bons momentos,
dos tempos de paz!
A esperança exige o surpreendente,
o inédito, a aparição do incrível
num cenário difícil,
numa encruzilhada inevitável,
no panorama da disseminação malvada.
A esperança é o herói
que ansiamos nos dias cinzas.
A esperança está em nossos quartos,
em quartos de segundos
ou em horas de segundos.
Ela está lá,
sua companheira;
está sozinha,
você é a companhia dela.
Ela está em pontos pouco iluminados,
nas casas comuns,
imersa nos problemas sociais,
e, por vezes,
alocada num cérebro sozinho,
ressuscitado pelo descortinamento da luz divina.
E quando os problemas sufocam?
Perdoe-me, mas minha esperança
é desenhada pelo ineditismo, pela transcendentalidade
e pela fé.
É o cenário da esperança,
é o contexto da luta, da guerra, da confusão...
Esperança...
Preciso dela nos meus abismos,
nos sombrios e sombras,
sobre minha essência
como presente de D-us.
Aqui está o absurdo da esperança;
ela não existe para a luz,
mas sim para o panorama escuro,
para a neblina...
Esperança, precisamos dela.
Na angustiante desesperança
caímos em fatídicos pensamentos
de desânimos...
É verdade...
No entanto...
(Suspiro, Respiração)
Elevo os meus olhos
e...
diante de mim...
...
...
...
...
Esperança...
...
...
...
...
Que lindos oceanos azuis.
E, veja, olhe essas lindíssimas campinas!
Que magníficos céus
e veja este céu dos céus!
Nunca admirei nada tão lindo!
Que bom sentimento
e que momento vivo!
Que olhos brilhantes,
que leveza contagiante...
pousa um passarinho nos meus ombros!
Devo estar louco,
inebriado de alegria, de indizível felicidade...
É ótimo estar no palácio do Rei,
do Soberano!
A voz da doçura
é o fogaréu de paz
que visita a mim...
É verdade? Um dia vivi na caverna?
Em dias de guerra?
Em tempos de vírus?
Nunca imaginei que
estivesse em tamanha desolação.
A esperança me conduziu...
O presente D'Ele.
O caos e maldade
foram sepultados...
Lançados no mar do esquecimento...
A morte morreu...
A vida vive!!
Vida eterna!
(Gabriel Monteiro)
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