domingo, 31 de janeiro de 2016

Lugar ao sol

Minha trajetória
por óbvio, remonta à memória.
E essa história
tem início na pureza da inocência...

Quando o hábito de brincar,
subindo nos altos dos altos
galhos das árvores,
não me faziam pensar
no lugar para repousar...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Julgamentos


Compete a mim?
Julgamentos da luz e trevas?
Que preces, enfim
senão a Jesus?
Perdoai minhas quedas,
oh doce luz,
que a toda opressão quebras!

(Gabriel Monteiro)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Roda, roda e roda....


O carro anda.
O carro anda com as rodas.
O carro roda. Como anda!
Ainda com as rodas anda o carro!
O carro caro anda e roda...
O carro rodando com as rodas... Anda!
Quanta mora porque o carro só roda!
Roda e roda...
E agora? Como andará o carro, se só roda?
Roda num sentido...
Noutro também...
Ele está bem? Tu me perguntas: quem?
Eu lhe retruco: O carro.
Se pessoa fosse lhe diria que talvez ele estivesse te enrolando.
Tu me perguntas: Como?
Eu lhe respondo: Com suas rodas e movimentos circulares...
Não sai de seu perímetro...
Mas sempre está rodando, andando, movendo...


Este é o carro que roda...
O carro que roda
não consegue ficar parado.
Sempre está lá,
numa pequena volta...
Dando à volta...
No sentido contrário refazendo sua voltinha
ou intensamente repetindo (novamente) seu ciclo original
pela décima ou vigésima vez!
O carrinho que roda sempre está ligado.
Se fosse indivíduo, amigo
estaria pertubado, pensando: estou atrasado!
Este carrinho se locomove
em espirais, círculos e ciclos
a procura de um caminho reto e tranquilo
onde realmente possa achar o amigo.

Entretando, parece-nos evidente
que se pudesse ser gente
falaria assim, tão eloquentemente: continuemos a rodar! Afinal, porque seria correto esperar?

Algo nele
precisa ser feito.
O motorista que se ajeita direito
é verdade, sente a brisa do vento!
Mas também, por vezes...
SUSTO! QUASE BATE! FREIO!!!!!!
O veículo automotor precisa de reparos...

Aos técnicos de plantão
esclareço que tal carro...
Vai mal, meu caro!

 O carro cansa?
Creio que não.
Não cansa de rodar.
E de tanto circular se desorienta!
Parece-nos que se esquenta
com alegria automotiva
porque estaria ele chegando a outro destino...
Pobre carrinho!
Mal sabe ele, que é o mesmo
cantinho...
De rodar, de rodar e rodar...
E circular, e circular e circular...
de perder o destino...

Se o carro fosse um caro
lhe daria um abraço!
E sinceramente lhe pediria algo impossível:
Tu me perguntarias: o que, amigo previsível?
Que ele mudasse seu caminho!
Tu me insistiria: já disseste, tal caminho é impossível!
Lhe rebaterias: possível seria...

O carrinho que te digo
é bem e só isso.
Mas se tal carro fosse um caro...
Lhe diria, possível serias acertar teu caminho...
Numa direção certa, caminho reta
Conquanto de terreno ora plano, ora montanhoso...
Caminho apertado, mas sóbrio
Seguro!

Seu caminho, querido caro!
É primeiro temer ao Senhor
porque isso é o princípio da sabedoria (Pv 1.7)!
Entender que não há nada de novo debaixo do sol. (Ec 1.9)
E procurar o caminho certo
suplicar por ele
que se chama: Jesus Cristo!

(Gabriel Monteiro)


domingo, 3 de janeiro de 2016

A cruz. Uma pedra ou uma luz?



De cima a baixo,
embaixo de suas asas, Senhor
me acampo como pequeno filhote!

Como cria indefesa e sem forças!
Que cria, nas trevas da incredulidade, na limpidez do ofuscado e no cintilante nublado!


Hoje, sua cria crê na cruz majestosa,
onde muitos trôpegos tropicam...

Uns para  a morte Salvadora,
Que traz luz esclarecedora
porque crucifica a vil e pecadora
identidade devoradora, egoísta
e protetora das inclinações carnais!

Sem os ais graças à morte Salvadora!

A morte Salvadora,
vem de Quem?
A morte Salvadora,
vem de Belém!
De Jesus, de Cristo!

A cruz majestosa
é escandalosa para muitos!
É caminho tortuoso e complicado,
buraco e tropeço,
aos "majestosos" justos!

Como são muitos,
afrontados com os esbulhos da cruz,
porque, ao modo que vêem,
não são tão injustos
para abraçar a salvação da cruz!

Assim, esses "justos" crucificam
a própria salvação
quando veem na cruz, uma pedra na sua vida!

Passam ao largo,
querendo estar nos grandes palcos
de um caminho tranquilo e aberto...
Minhas tristezas por saber que ele conduz ao inferno.

Mas a cruz amada,
é por demais atraente,
pois nela minha lembrança é fervente,
borbulhante e sempre quente!
Luz!

Meu espírito e alma sentem!
A razão é aluna do Espírito Santo,
leve, que venta no crente!

Querido Deus! Obrigado pela Salvação em seu Filho Jesus Cristo!

(Gabriel Monteiro, escrito em 03 01 2016)