segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Roda, roda e roda....


O carro anda.
O carro anda com as rodas.
O carro roda. Como anda!
Ainda com as rodas anda o carro!
O carro caro anda e roda...
O carro rodando com as rodas... Anda!
Quanta mora porque o carro só roda!
Roda e roda...
E agora? Como andará o carro, se só roda?
Roda num sentido...
Noutro também...
Ele está bem? Tu me perguntas: quem?
Eu lhe retruco: O carro.
Se pessoa fosse lhe diria que talvez ele estivesse te enrolando.
Tu me perguntas: Como?
Eu lhe respondo: Com suas rodas e movimentos circulares...
Não sai de seu perímetro...
Mas sempre está rodando, andando, movendo...


Este é o carro que roda...
O carro que roda
não consegue ficar parado.
Sempre está lá,
numa pequena volta...
Dando à volta...
No sentido contrário refazendo sua voltinha
ou intensamente repetindo (novamente) seu ciclo original
pela décima ou vigésima vez!
O carrinho que roda sempre está ligado.
Se fosse indivíduo, amigo
estaria pertubado, pensando: estou atrasado!
Este carrinho se locomove
em espirais, círculos e ciclos
a procura de um caminho reto e tranquilo
onde realmente possa achar o amigo.

Entretando, parece-nos evidente
que se pudesse ser gente
falaria assim, tão eloquentemente: continuemos a rodar! Afinal, porque seria correto esperar?

Algo nele
precisa ser feito.
O motorista que se ajeita direito
é verdade, sente a brisa do vento!
Mas também, por vezes...
SUSTO! QUASE BATE! FREIO!!!!!!
O veículo automotor precisa de reparos...

Aos técnicos de plantão
esclareço que tal carro...
Vai mal, meu caro!

 O carro cansa?
Creio que não.
Não cansa de rodar.
E de tanto circular se desorienta!
Parece-nos que se esquenta
com alegria automotiva
porque estaria ele chegando a outro destino...
Pobre carrinho!
Mal sabe ele, que é o mesmo
cantinho...
De rodar, de rodar e rodar...
E circular, e circular e circular...
de perder o destino...

Se o carro fosse um caro
lhe daria um abraço!
E sinceramente lhe pediria algo impossível:
Tu me perguntarias: o que, amigo previsível?
Que ele mudasse seu caminho!
Tu me insistiria: já disseste, tal caminho é impossível!
Lhe rebaterias: possível seria...

O carrinho que te digo
é bem e só isso.
Mas se tal carro fosse um caro...
Lhe diria, possível serias acertar teu caminho...
Numa direção certa, caminho reta
Conquanto de terreno ora plano, ora montanhoso...
Caminho apertado, mas sóbrio
Seguro!

Seu caminho, querido caro!
É primeiro temer ao Senhor
porque isso é o princípio da sabedoria (Pv 1.7)!
Entender que não há nada de novo debaixo do sol. (Ec 1.9)
E procurar o caminho certo
suplicar por ele
que se chama: Jesus Cristo!

(Gabriel Monteiro)


Nenhum comentário:

Postar um comentário