sexta-feira, 26 de maio de 2017

A ÚLTIMA NOITE DOS GENROS (ÁUDIO)



“...Acharam, porém, que ele gracejava com eles”(Gênesis 19.14). Essa foi a maneira como se comportaram os genros de Ló quando este lhes alertou sobre a destruição de Sodoma e Gomorra. A tradução ARC denota que Ló “...foi tido, porém, como zombador aos olhos de seus genros” enquanto que a Almeida Século 21 emprega as palavras “...achavam que estava brincando”. Sob um prisma ou outro a conclusão será a mesma: os genros não consideraram com seriedade as palavras de seu sogro. É de se supor que o sobrinho de Abraão não estivesse aos sorrisos noticiando a ruína que viria à cidade, tampouco quisesse escarnecer aqueles que estavam prestar a casar com suas filhas. Talvez um ar gélido, um suspiro aterrorizante ou mesmo um brado inesquecível poderiam delinear a cena desastrosa da súplica de Ló a eles. É uma probabilidade muito grande. Afinal, como ficaríamos, nós, se soubéssemos que nossa cidade amanhã estará em ruínas? Estes rapazes não entenderam e não quiseram entender. Dormiram, seria a última noite(Gn 19.15). A Bíblia assevera em Gênesis 13.13 (ARA): “Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o SENHOR.” Pode-se compreender que o pecado não é somente uma circunstância autocêntrica, mas gera consequências no relacionamento entre o homem e Deus. O que provocou a destruição das indigitadas cidades foram as abomináveis iniquidades cometidas em ofensa ao SENHOR. As chamas, os fogaréus e labaredas consumiram e consumiram, talvez como capim seco ateado ao fogo em dia quente! É por certo dizer que houve o juízo de Deus sobre àqueles pecadores. Os genros de Ló foram avisados, por certo tinham algo mais a fazer... Na mesma esteira, Jesus disse sobre sua segunda vinda dizendo que seria repentina em dias as pessoas se casariam e se dariam em casamento, comeriam e comprariam... E Jesus voltará repentinamente(Mt 24.39). Que o Senhor perdoe os futuros “gracejos” e permita a tempo que muitos se arrependam! (Gabriel Monteiro)

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Duas eras das trevas (ÁUDIO)

Há quem diga que não houve período mais lastimável que a conhecida Era das trevas, precisamente o século XIV onde a Peste Negra deu as suas “más vindas” à humanidade de então. Há quem afirme que o lastro de morte e epidemia atingiu quase um terço da população europeia... Tempos difíceis, não? No entanto, fico pensando se esse foi o período mais tenebroso pelo qual o homem já passou... A queda do homem foi trágica e, desde Adão, relata a Bíblia evidente traços de desequilíbrio e discordâncias em atos e comportamentos, sobretudo diante de Deus e com notória irreverencia ao Eterno. As escrituras em Gênesis 4.26 assim dizem: “A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR.” Imaginemos um período sem oração. Devido à distância dos tempos, modos, falas e costumes limitar-me-ei a ponderar em conjecturas e não em literalidades de períodos, segundos, anos ou séculos. Reporto-me, assim, a essas suposições. E, iniciando, argumento: imaginemos quanto tempo correu sem que um homem sequer busca-se a presença de Deus desde a morte de Abel? Um ano? Seria bastante . Dez anos? Também. Cem anos? Nossa! Duzentos anos? Nem me fale! O foco de tal meditação esta devidamente polarizado. E, contrariando o equilíbrio que existe numa pilha ou bateria, in casu, temos dois pólos negativos. O primeiro deles é a Peste Negra, sentida no século XIV; o segundo é são os tempos sem Deus, onde não havia invocação ao SENHOR. Qual destas, afinal, seria a pior idade das trevas? Conquanto pudesse haver muita desilusão, almas na lama buscavam a Deus ante todo o drama! Bem no “enquanto” do princípio, nos ares frescos da ação divina que criou o planeta, os homens não buscavam o senhor até desde a morte de Abel até o período descrito em Gênesis 4.26: “Daí se começou a invocar o nome do SENHOR.” Que período tenebroso! Um período sem busca a Deus, em tempo sem invocação ao SENHOR! Penso que este período foi tão tenebroso, senão mais que a própria Era das Trevas! Amemos o tempo de hoje no qual temos a oportunidade de dar graças a Deus! (Gabriel Monteiro)


quarta-feira, 24 de maio de 2017

O SINAL (MP3)



O SINAL
O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito”(Êxodo 12.13).O Egito fora exaltado por Deus mediante o governador José, sendo este o instrumento divino para livrar o mundo conhecido de terrível fome. O mesmo panorama é percebido, de modo inverso, com a humilhação da indigitada poderosa nação nos tempos de Moisés e Arão. Deus ouve os clamores. De modo parecido, Deus sentiu o cheiro fétido do pecado do Egito, à semelhança de quando notou as iniquidades de Sodoma e Gomorra (Gn 18.20). Voltando, no tocante às suplicas dos filhos de Israel, o SENHOR as ouvira nestes dias aflitivos(Êx 3.17). Anos de cargas e labor, suores e exploração. A medida do peso aumentava onde a escravidão destes dias já bastava para dizer: basta! O SENHOR conhecia-lhes o sofrimento. Moisés fora escolhido por Deus para libertar essa multidão oprimida. Nos pontos resumidos, Deus fez notórias maravilhas até o ponto do coração empedrado de Faraó se quebrar com seu próprio grito desesperançado pela morte de seu filho (Êx 12.30). O clímax da última praga seria a cruel cereja do bolo amargo provado pela rudez do governante egípcio: a morte dos primogênitos. Não dera créditos, novamente, às palavras de Moisés e Arão. O sangue nas ombreiras das portas, do cordeiro sem defeito, seria a salvação para que a morte não assolasse os israelitas. A instrução divina era bem clara: onde não houver o sangue, haverá desolação. Onde houver, sobrevirá vida! E, de fato, o Egito sofrera com esta praga final, cumprindo-se a palavra do SENHOR. É assaz pertinente a passagem bíblica relacionando-a com o Santo Salvador! O Cordeiro sem defeito, pintou a história com seu sangue, fazendo-se inesquecível. Precioso Jesus. Aos que Nele creem, a marca de seu sangue figura nas ombreiras da porta de suas almas, livrando-os da indesejável morte espiritual! Digno é o Cordeiro!
(Gabriel Monteiro)