Há quem diga que não houve período mais lastimável que a conhecida Era das trevas,
precisamente o século XIV onde a Peste Negra deu as suas “más vindas” à humanidade de
então. Há quem afirme que o lastro de morte e epidemia atingiu quase um terço da população
europeia... Tempos difíceis, não? No entanto, fico pensando se esse foi o período mais
tenebroso pelo qual o homem já passou...
A queda do homem foi trágica e, desde Adão, relata a Bíblia evidente traços de desequilíbrio e
discordâncias em atos e comportamentos, sobretudo diante de Deus e com notória irreverencia
ao Eterno. As escrituras em Gênesis 4.26 assim dizem: “A Sete nasceu-lhe também um filho, ao
qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR.”
Imaginemos um período sem oração. Devido à distância dos tempos, modos, falas e costumes
limitar-me-ei a ponderar em conjecturas e não em literalidades de períodos, segundos, anos ou
séculos. Reporto-me, assim, a essas suposições. E, iniciando, argumento: imaginemos quanto
tempo correu sem que um homem sequer busca-se a presença de Deus desde a morte de Abel?
Um ano? Seria bastante . Dez anos? Também. Cem anos? Nossa! Duzentos anos? Nem me fale!
O foco de tal meditação esta devidamente polarizado. E, contrariando o equilíbrio que existe
numa pilha ou bateria, in casu, temos dois pólos negativos. O primeiro deles é a Peste Negra,
sentida no século XIV; o segundo é são os tempos sem Deus, onde não havia invocação ao
SENHOR. Qual destas, afinal, seria a pior idade das trevas?
Conquanto pudesse haver muita desilusão, almas na lama buscavam a Deus ante todo o drama!
Bem no “enquanto” do princípio, nos ares frescos da ação divina que criou o planeta, os homens
não buscavam o senhor até desde a morte de Abel até o período descrito em Gênesis 4.26: “Daí
se começou a invocar o nome do SENHOR.”
Que período tenebroso! Um período sem busca a Deus, em tempo sem invocação ao SENHOR!
Penso que este período foi tão tenebroso, senão mais que a própria Era das Trevas! Amemos o
tempo de hoje no qual temos a oportunidade de dar graças a Deus!
(Gabriel Monteiro)
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