“...Acharam, porém, que ele gracejava com eles”(Gênesis 19.14). Essa foi a maneira como se
comportaram os genros de Ló quando este lhes alertou sobre a destruição de Sodoma e
Gomorra. A tradução ARC denota que Ló “...foi tido, porém, como zombador aos olhos de seus
genros” enquanto que a Almeida Século 21 emprega as palavras “...achavam que estava
brincando”.
Sob um prisma ou outro a conclusão será a mesma: os genros não consideraram com seriedade
as palavras de seu sogro. É de se supor que o sobrinho de Abraão não estivesse aos sorrisos
noticiando a ruína que viria à cidade, tampouco quisesse escarnecer aqueles que estavam prestar a casar com suas filhas.
Talvez um ar gélido, um suspiro aterrorizante ou mesmo um brado inesquecível poderiam delinear a cena desastrosa da súplica de Ló a eles. É uma probabilidade muito grande. Afinal, como ficaríamos, nós, se soubéssemos que nossa cidade amanhã estará em ruínas? Estes rapazes não entenderam e não quiseram entender. Dormiram, seria a última noite(Gn 19.15).
A Bíblia assevera em Gênesis 13.13 (ARA): “Ora, os homens de Sodoma eram maus e grandes pecadores contra o SENHOR.” Pode-se compreender que o pecado não é somente uma circunstância autocêntrica, mas gera consequências no relacionamento entre o homem e Deus. O que provocou a destruição das indigitadas cidades foram as abomináveis iniquidades cometidas em ofensa ao SENHOR. As chamas, os fogaréus e labaredas consumiram e consumiram, talvez como capim seco ateado ao fogo em dia quente! É por certo dizer que houve o juízo de Deus sobre àqueles pecadores. Os genros de Ló foram avisados, por certo tinham algo mais a fazer...
Na mesma esteira, Jesus disse sobre sua segunda vinda dizendo que seria repentina em dias as pessoas se casariam e se dariam em casamento, comeriam e comprariam... E Jesus voltará repentinamente(Mt 24.39). Que o Senhor perdoe os futuros “gracejos” e permita a tempo que muitos se arrependam!
(Gabriel Monteiro)
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