“Mas um
dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo lhe saiu sangue e água(...)”
(João 19.34) Eis um soldado e o homem que fora sentenciado à morte; e morte de
cruz. Aquele que fizera sentinela àquele que mal soubera quem era, mal saberia
o que estaria por vir...
“Tome uma
lança!” E assim, a cena nada bela fora presenciada pelos que viam. Sangue e
água. A tristeza do momento marcara os tempos e tempos, e mesmos os futuros
incertos estariam sendo “certos” com a beleza da grotesca morte do Salvador
querido!
“Tome uma
lança!” Palavras que não seguras poderiam ter sido ditas; no entanto, com nota
precisa, provável é que foram ditas... Provável.
Se sim ou
não, a ponta pontiaguda apontou para o corpo de Jesus. Logo mirou, e furou! Oh!
Meu Senhor, porque foste injustiçado por tamanho pecador?! Porventura, ele
saberia que as nuvens prenunciariam seu reencontro àquele judeu que fora morto,
com o corpo traspassado? Quem poderia pensar que o Mestre que chorou, o
carpinteiro, meu Senhor, encontraria o soldado que o furou?!
“Eis que
vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram(...)” (Ap
1.17) Como será este encontro? Boa pergunta. Decerto, quero ser modesto a
perguntar: antes do soldado romano, estou pronto para avistar meu Senhor
Jesus?”
(Gabriel Monteiro)