Poesia, venha de Cristo!
Porque sem isto, desisto!
Poesia, venha de Cristo...
E assim vente, oh Espírito!
Amor de Cristo, predito
Me ame sim, insisto!
Poesia, venha de Cristo!
Ventania, quantas secas folhas...
Poesia, tinteiro-sangue do amor ágape!
Oh tinta que constrange!
Oh sangue constrangedor...
Oh Cordeiro amado
que está ao meu lado
profético e imolado
Quão surpreendente é estar ao seu lado!
Amado, foi no dia dos mais
que lançais meu pecado
em escuso e sombrio buraco...
E neste dia, como tal
veio a lança de um brutal...
romano!
Agradeço, pois nos débitos vividos
sinto um crédito salvífico!
E suspirando, vivo!
Poesia, venha de Cristo!
Pois sem isto, desisto!
Poesia, venha com Cristo!
E assim sendo, persisto!
(Gabriel Monteiro)
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