segunda-feira, 19 de março de 2018

Poesia, venha de Cristo!














Poesia, venha de Cristo!
Porque sem isto, desisto!

Cristo, venha, insisto!

Poesia, venha de Cristo...
E assim vente, oh Espírito!

Amor de Cristo, predito
Me ame sim, insisto!

Poesia, venha de Cristo!

Ventania, quantas secas folhas...
Poesia, tinteiro-sangue do amor ágape!

Oh tinta que constrange!
Oh sangue constrangedor...

Oh Cordeiro amado
que está ao meu lado
profético e imolado
Quão surpreendente é estar ao seu lado!

Amado, foi no dia dos mais
que lançais meu pecado
em escuso e sombrio buraco...
E neste dia, como tal
veio a lança de um brutal...
romano!

Agradeço, pois nos débitos vividos
sinto um crédito salvífico!
E suspirando, vivo!

Poesia, venha de Cristo!
Pois sem isto, desisto!

Poesia, venha com Cristo!
E assim sendo, persisto!

(Gabriel Monteiro)

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