sexta-feira, 4 de março de 2016

O quarto da fé (Cf Sl 121)











Aos montes elevo "aos montes"
meus olhos
procurando resgate, socorro e consolo.

Me pontuo e pergunto:
de onde virá a minha salvação?

Me fale, oh céu!!!
E conclame, oh terra
feituras do Senhor!!!
Meu alívio vem de Deus
que lhes criou!

Grandes montes,
tão instáveis com o poder de sua voz,

que em nós
a conclusão parece demonstrar
que eles não bastam
para bastar-nos!

A consolação de minha alma,
uma pobre lama,
anima a tua fraca,
"fraca-triste", pobre que insiste
em ouvir os "dizes-dizes"
de Satanás
que persiste com os seguintes requintes:
"Pintes quadros
com você como protagonista
e o Senhor de enfeite na esquivaninha!"

Ele não permitirá
aos pés cansados das próprias pegadas,
a vacilação, a prostração!

Não dormitará
aquele que te guarda!
Tenho a certeza
do modo
"preto-no-branco"
que o Senhor é brando!

Ademais, com clareza
invoco
na nitidez "preto-no-branco"
(aos brados)
o Senhor dos pretos,
o Senhor dos brancos!
É bom repousar
porque Ele não dorme.
É porque Ele não dorme
que devemos confiar.

Como?

Descansando no aconchegado cômodo,
bem cômodo,
chamado quarto da fé
porque Ele está na guarita
da entrada e da saída!

(Gabriel Monteiro)

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